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Mês da Mulher - Relatos de Parto – Parte II


Durante os cursos com “Técnicas de Yoga para Casais Grávidos
alguns casais que já tiveram seus bebê, dão seus depoimentos ao vivo, ao final de cada curso. Aqui, seguem alguns desses emocionantes depoimentos, de mulheres e maridos, que doam seu tempo dividindo suas experiências, e somando alegrias, com o objetivo de ajudar a compartilhar com outros casais, ajudando a minimizar a ansiedade, medos e dúvidas que antecedem o primeiro parto!

NamaskarYoga - Mês da Mulher - Depoimentos de Parto – Parte II

"Eu já havia passado por uma cesárea e tinha o sonho de conseguir o parto natural na segunda gestação. Fiz Yoga e o curso para casais grávidos, junto com meu marido.
As técnicas apresentadas no curso nos ajudou muito. No momento das contrações a única posição que me trazia alívio era em agaixamento, fiz muito uso e a dilatação progrediu rapidamente no trabalho de parto ativo. Os ensinamentos foram muito úteis para meu marido, que ficou mais tranquilo ao reconhecer os estágios do parto e orientar alguns exercícios. Quando as contrações ficaram muito intensas, era ele que me lembrava da respiração profunda durante os intervalos.
Foram apenas 3 horas de trabalho de parto ativo, após a bolsa romper com 4cm de dilatação. Estou certa de que sem os exercícios o trabalho de parto seguiria mais lentamente”.
Carolina Monteiro, empresária, 34 anos, mãe de duas lindas meninas que fazem aniversário no mesmo dia: 04 de novembro 2011
Eu e Isa- com um mês

“Desde que me entendo por gente, quando falavam sobre parto, eu logo imaginava: vou fazer cesarea! Era algo tão certo, tão simples, sem dúvidas... Parto normal para mim era sinônimo de pânico, de risco, de sofrimento. Sempre lembrava daqueles casos de negligência médica que não raras vezes me deparava no trabalho na promotoria, em que a gestante chegava no hospital com dores e o médico mandava retornar para casa, passando a hora do bebê nascer...
NamaskarYoga - Mês da Mulher - Depoimentos de Parto – Parte II
Mas depois que engravidei as coisas mudaram. Passei a ler, a refletir e a ponderar sobre o assunto e passei a cogitar do parto normal.
    Depois que entrei na aula de yoga para gestantes, ouvindo os relatos da professora e das outras gestantes, afastei definitivamente a ideia da cesárea marcada e decidi tentar o parto normal. Fiquei surpresa com a tranquilidade como encaravam o parto natural e o normal. 
A data prevista para o parto da minha tão esperada filha era 18 de dezembro de 2011. Data de aniversário do pai dela; que obra do destino! Em razão disso, por uma fração de segundo, novamente passou pela minha cabeça marcar a cesárea. Afinal: que mágico seria celebrar o nascimento da minha filha na mesma data que o pai, ou mesmo com o avô, no dia 11. Recobrada a sanidade, preferi deixar a Natureza trabalhar. Com 38 semanas e meia estava aguardando ansiosamente, e seria este o dia? Às 15h, após verificar nova dilatação (4cm, salvo engano) o Dr. confirmou: pode internar! Antes, ele me orientou a comer algo leve e depois de pegar a minha mala e a do bebê, ir tranquilamente para o hospital.
Chegamos lá por volta das 15h30 e às 16h30, já na sala de pré parto, chegou o medico chegou, animado como sempre. À essa altura minhas dores já estavam dignas do filme "O Exorcista", mas mais para comédia, já que na sala era um entra e sai: meu namorado, meus sogros, minhas primas, minhas amigas, revezando-se para ficar ao meu lado, todos alegres e ansiosos. Eu não acreditava que estava acontecendo...eu estava vivendo o momento tão esperado. E o que viria no proximo instante?
 Lembrei das aulas de yoga e de ginástica de gestante: quando vinha a dor eu ficava de cócoras, e usava as técnicas de respiração, o que me ajudava muito. Dor terrível eu sentia a cada medição da dilatação. Minhas partes íntimas deixaram de ser intimas: era pública! Porque a toda hora era um entra e sai dentro de mim para ver a tal da dilatação e até minhas amigas assistiam.
Às 18h, com cerca de 7 de dilatação (salvo engano): "a santa anestesia". Um médico muito bacana a aplicou (não lembro o nome dele agora) e depois disso eu era outra: sem dor, maquiagem para fotos e certeza de que daria tudo certo. Minhas dúvidas, angustias e medos já não existiam, confiava no meu médico, na equipe e, mais ainda, em Deus.
 Com 9 de dilatação fomos para  a sala de parto. Houve apenas uma pequena demora para me prepararem, recebi cinco pontos para auxiliar na passagem do bebê. Em seguida, o médico pediu para eu forçar a expulsão: fiz força por três vezes (mais uma vez lembrando a forma ensinada para respiração), nenhuma dor. De repente, senti a passagem da minha filha da minha vida para a dela, sensação maravilhosa de alívio.
 Cena para lá de marcante, foi ver o Rodrigo (meu companheiro) estático, se debulhando em lágrimas, com as mãos juntas como se estivesse rezando, parecendo um anjinho ao meu lado.
Ali era emoção pura e felizmente, ela veio para os meus braços pouco depois! Encantadora! Olhos azuis acinzentados vivos, brilhantes, intensos, ansiando pela vida! Meu Deus, minha filha!!!!
Depois disso, a sala vazia, apenas eu e o médico. Lembro que eu não parava de falar e chorar, chorar, chorar, muito, muito, muito.
Sentimento de pura felicidade ao ter participado de um milagre da vida!!! Então, o que eu imaginava de tão estarrecedor não ocorreu. Meu parto teve sim momentos de dor em razão das contrações, mas foi rápido, leve e até divertido, graças a condução do médico, as orientações recebidas nas aulas e a presença de pessoas queridas ao meu lado”.
Ah, Pietra, nasceu às 19h05. Filha de uma promotora Daniella Di Gregório e de um juiz, nasceu no Dia da Justiça, 08 de dezembro 2011. Até nisso a Natureza brincou com a gente...
Aulas de yoga pré-natal: Juracy, Carol Monteiro, Monica, Nathalia, Dani Di Gregorio e Grace

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“O Davizinho cansou da vida de útero e resolveu vir pro nosso mundão um pouco antes do previsto. De acordo com meu médico eu estava com 38 semanas, mas a ultrassom e o pediatra da maternidade dizem 39 semanas. Foi tudo MUITO rápido. Trabalhei normalmente na segunda (24/10/ 2011), tudo tranquilo, não senti absolutamente nada de diferente. Tinha consulta marcada para terça e já ia pedir a licença maternidade para quarta mesmo, pois sabia que no fim da semana estaria cansada da correria do trabalho. Naquela madrugada não consegui dormir direito, sentindo cólicas. Começaram de leve, depois foram aumentando, mas não parecia com contração, apenas cólica. Fiquei tranquila, até porque tinha que ir no médico mesmo. Ele disse que nao tinha nenhuma dilatação ainda. Fui para casa e de repente as cólicas começaram a aumentar. Aquela dor aguda que a gente não consegue fazer nada, só ficar parad, agonizando. 
Resumidamente, fiquei em casa me revirando na cama, tentando encontrar uma posição confortável, mas estava cada vez mais difícil de achar uma. Tomei remédio pra cólica, e quando vi que não ia passar e decidi chamar a ambulância, a bolsa estourou. Ai não tinha mais dúvida, estava em trabalho de parto e a ambulância era mais que necessária. Então, perdi a noção de tempo, e pra mim parecia uma eternidade até eles chegarem na minha casa e mais ainda no hospital. Depois que a bolsa estourou as "cólicas", agora definitivamente contrações, só aumentaram de intensidade e duração. 
Quando finalmente cheguei no hospital, fizeram uma breve análise: coração do feto: ok / dilatação: 9cm. De 0cm às 9hs da manhã no consultório fui para 9 cm por volta de 12h30 no hospital. Ele quase nasceu na recepção rsrs! Fui para a sala de parto e, depois de uns minutos preparando tudo, chegou a hora de fazer força. Desde a ambulância eu estava praticamente o tempo todo de olhos fechados, tentando me concentrar no meu corpo, em tudo o que estava sentindo e manter o máximo de controle do que estava acontecendo. A verdade é que parecia que eu estava em uma montanha-russa, e a adrenalina estava nas alturas. Na sala de parto também foi tudo rápido. Alguns "força, força, força" e lá estava o meu meninão. Ele estava com o cordão muito apertado em volta do pescoço, então não chorou logo que nasceu. Nem dá pra descrever a minha preocupação naquele momento, mas graças a Deus ele estava bem e logo abriu o berreiro rs. Ele nasceu com 3.150kg e 50cm, às 13h36 do dia 25/10. Só para constar, lua mudou no dia 26/10.
Confesso que não consegui lembrar de muitas coisas que aprendi, foi tudo tão rápido, louco e dolorido que não conseguia raciocinar direito. Mas quando a mulher na ambulância disse para eu inspirar pela boca e expirar pelo nariz e para fazer cachorrinho, eu lembrei que ela tava mais que errada e a ignorei. Mesmo assim, definitivamente as aulas que tive não foram à toa. Foram essenciais para manter a tranquilidade e bem estar no fim da gestação, me deixar mais ciente do meu corpo e conviver com pessoas que estavam passando pelo mesmo que eu. 
Agradeço imensamente por seus ensinamentos e pelo carinho que tem com cada uma de nós”.
Mais uma vez, muito obrigada por tudo! Um grande beijo e nos vemos em breve. 
Carinhosamente, Monique Oliveira (mãe de Davi) -2011
 
“Eu e o Saulo engravidamos do Artur sem planejar, mas, depois do susto, foi só alegria! Mesmo sem muita informação no começo, SEMPRE quis ter um parto normal, e lutei por isso até o fim. As primeiras pessoas que me colocaram nesse universo de parto natural foram as minhas amigas do trabalho Julia e a Talita, cuja irmã, a Ellade , tinha tido 2 partos domiciliares. Vi então que era possivel parto domiciliar! Fazia pre natal com uma médica de Santos que me indicou o Yoga, e através da Adriana Vieira conheci a Rose, minha maravilhosa doula, e então a Thais Badin, que também tinha tido parto domiciliar, com uma parteira de SP Ana Cristina Duarte.
Nas aulas de Yoga muita informação, informações também da doula Rose, e a gestação foi caminhando muito bem. Já com mais ou menos 30 semanas eu tinha decidido que o plano A era ter o bebê em casa, pois nas consultas com a parteira estava tudo ótimo e eu era gestante de baixo .
Passou das 40 semanas e fui de mala e cuia pra SP, pra casa da minha irmã, onde iria ter meu bebê. Com 41 semanas fizemos um descolamento de membranas, pra tentar desencadear o TP, pois depois de muito exercício, chás, comidas apimentadas e nada! Se nada acontecesse ate 41 semanas e 5 dias, eu ia pro hospital induzir....depois desse procedimento cheguei a ter 3 cm de dilatação mas as contrações eram esporádicas....com 41 semanas e 4 dias , finalmente, depois de andar bastante pela Av Paulista, comer num restaurante indiano uma comida com bastante gengibre, comecei a ter cólicas fortes. Fui pra casa da minha irmã e lá as dores apertaram e chamei a Rose (doula) e pensei: que bom! pois pro hospital nao vou mais. Eu estava com mais ou menos 5 cm....A Rose e o Saulo faziam massagens, eu ficava na bola, fui um pouco no chuveiro, tava tudo indo tranquilo!
Depois de 3 horas a Ana Cris chegou em casa com a Pediatra Ana Paula, e fez um toque, estava com 5 cm ainda e a ela percebeu no colo do meu utero, uma cicatriz.... de uma cauterização que eu nem lembrava ter feito..... e essa cicatriz , como estava meio rigida tava impedindo de dilatar rapido..... nesse momento chorei mto pois pensei q nao seria possivel mais ter o parto normal
Conclusao, ela disse pra eu ficar tranquila, que eu ia dilatar, mas que poderia demorar, mas ela poderia dar uma ajudinha massageando e abrindo o colo com os dedos
Nesse momento as dores apertaram mais e aí foi força atrás de força pra atingir os 10 cm, e finalmente chegar no expulsivo,  que pra mim foi o que doeu, porém, foi rápido! Mas quando o Artur saiu, que alivio! O Saulo ficou mega emocionado, eu estava um pouco fora de órbita, mas foi muita emoção! Pegar meu bebê no colo em casa, ele chorando, que gostoso! Nasceu com 3,770 kg e 52 cm.
Não foi fácil, mas não me arrependo nem um Segundo”.

Marília Donega, bancária, mãe de Artur

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Foto:
Loraine Prokisch (curso com técnicas de Yoga pra Casais Grávidos)
Foto: Loraine Prokisch (curso com técnicas de Yoga pra Casais Grávidos)

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