Adriana Vieira - Namaskar Yoga

Estresse da mãe é transmitido ao bebê dentro do útero

Segundo pesquisadores alemães, o estresse da mãe pode passar para o bebê dentro do útero e pode causar um efeito duradouro.

Eles observaram que um receptor de hormônios do estresse passa por uma mudança biológica no feto se a mãe é muito estressada (por exemplo, por causa de um parceiro violento). Essa alteração pode deixar as crianças menos capazes de lidar com seu próprio estresse e já foi até vinculada à doenças mentais e problemas comportamentais.

As descobertas foram baseadas em um pequeno estudo com 25 mulheres e seus filhos, hoje com idades entre 10 e 19 anos. Os pesquisadores apontam que as mulheres envolvidas no estudo passavam por circunstâncias excepcionais em casa, levando elas a um nível de estresse que a maioria das grávidas não costumam ter no dia-a-dia.

Porém, os pesquisadores dizem que os resultados não são conclusivos – muitos outros fatores podem estar envolvidos, como por exemplo, o ambiente em que a criança cresceu. Mas eles suspeitam que o ambiente mais antigo do bebê pode ser essencial: o útero.

Para a pesquisa, foram observados os genes das mães e dos adolescentes para encontrar algum padrão incomum. Alguns dos adolescentes tiveram mudanças em um gene particular (GR), que ajuda a regular a resposta hormonal do organismo ao estresse. Essas alterações genéticas normalmente acontecem enquanto o bebê ainda está em desenvolvimento no útero e os cientistas acreditam que elas são acionadas pelo estado de bem-estar emocional da mãe no momento da gravidez.

No estudo, essas mães tinham vivido com a ameaça constante de violência de seu marido ou parceiro. E, ao que parece, esse estresse contínuo teve seus efeitos sobre a gravidez.
A transformação do GR verificada parece tornar o indivíduo mais atento ou sensível ao estresse, o que significa que ele vai reagir a ele mais rápido, tanto hormonal como mentalmente. Como adultos, esses adolescentes tendem a ser mais impulsivos e podem tentar conter as suas emoções.

Agora, os pesquisadores planejam realizar investigações mais detalhadas a partir de um número maior de mães e crianças, para tentar confirmar suas suspeitas. Para eles, a gravidez é excepcionalmente sensível a um ambiente psicossocial desequilibrado. Abordar o estresse materno e a depressão na gravidez é uma questão clínica e social.


FONTE: hype science e BBC

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