#ClubeMãesdaBaixada - Pai que ajuda!?

Começamos o ano com um tema pra lá de polêmico, já que “pais que ajudam” não é uma expressão que me agrada, e sei que não agrada a muitas mães e outras mulheres também!!!
Nós, do #clubemaesdabaixada temos a intenção dar opiniões diferentes sobre cada assunto, pois são 12 blogs colaboradores que escrevem sobre o mesmo tema, mas nesse caso acho que a maioria tem a mesma opinião: pai não deveria ‘ajudar’ e sim criar o filho da mesma maneira que as mães.
Atualmente as funções de casa e trabalho fora de casa são bem divididas então, criar filho também deve ser algo dividio, igualmente…ou uma combinação que seja boa pro casal, e principalmente para o bebê, para as crianças.
Vejo muitos casais ‘jogando’ as responsabilidades do ‘cuidar’ de um pra outro, até para as avós, avôs, irmãos, etc…mas temos que lembrar que os pais serão sempre os responsáveis pela criação de seus filhos…e nada melhor então do que se organizar pra isso antes mesmo que os beês nasçam! Mas não é isso que vemos na maioria das casas, e entre os casais…
A maternidade e a paternidade não são algo fácil de ser adquiridos e hoje em dia poucas pessoas estão preparadas pra isso…pais e mães antes de se tornarem pais e mães, são pessoas ocupadas e trabalhadoras, e o choque ao nascer do bebê, de sua realidade é um momento dificil pra ambos! Acostumados a rotina de sair de casa quase que o dia todos, ambos têm dificuldade em se adaptarem ao dia dia em casa, e isso gera muito estres para ambos, ou melhor, para o trio!
A dica que dou para os casais, é que o companheirismo seja a tônica dessa nova família que se forma, e se a mãe é quem vai amamentar e fazer o bebê dormir, porque não dividir as tarefas da maternidade! Pai dá banho, passeia, leva pro solzinho da manhã, enquanto a mãe descansa um pouco até a próxima mamada. O pai cozinha, dá uma geral na casa, e então a mãe amamenta e faz o bebê dormir…e assim vai, a nova rotina!
Cada casal precisa criar sua rotina, e uma maneira para que nenhum dos dois se sobrecarregue, pois o índice de separação no Brasil, entre os casais, se dá princcipalmente no primeiro ano de vida do bebê,o que é uma grande perda para a família que estava apenas inciando sua formação.
Ter paciência, dividir tarefas, reaprender uma rotina com choros e trocas de fraldas, e alguém dependo de nós 100% é parte da maternidade…então, bem vindos a essa nova rotina, e curtam tudo isso com muito amor, pois logo passa, o bebê cresce, e os pais também!
Acho um grande oportunidade para nós adultos a paternidade e maternidade! É um grande momento pra revermos a si mesmos, nossos conceitos, nosso grau de amadurecimento e de nos doar…homens e mulheres, juntos, precisam aprender a lidar com as novidades desse período, e pais, assim como mães, não são meros ajudantes e sim, protagonistas de uma criação, que deve ser feita com amor, responsabilidade e divisão de tarefas!
Quando decidimos ter a Dorinha, minha bebê que agora está com 2 anos e 6 meses, comentei isso com meu marido, que gostaria sim de ter outro filho e que juntos entraríamos nessa jornada…eu, depois de 20 anos da minha primeira filha, e ele, sendo o primeiro bebê. Conversamos muito sobre a mudança que teríamos em nossas vidas, e juntos embarcamos nessa…foi uma escolha consciente e amorosa, e aqui estamos, juntos, somando nossas tarefa com ela, e aprendendo juntos, a cada dia!!!
O René, pai da Dorinha, não me ajuda não…mas cria sim ela, e fico muito feliz por ela ter essa oportunidade e ela também!!! Pai presente é uma delícia!



