Ser mãe é uma misteriosa e deliciosa missão! E a educação é parte dessa caminhada. Escolher a escola para os nossos filhos é algo que pode levar tempo, e deve levar…afinal, eles aprendem muito por lá, sejam coisas boas e nem tão boas…então, essa tarefa não é nada fácil, e quem já teve que fazer sua escolha sabe disso!

Acho que o principal ao escolher uma escola pra nossos filhos é realmente que o local seja um extesão de nossos lares, pois de nada adianta colocar a criança numa escola com uma filosofia e ter em casa uma outra.

Pra mim, algo primordial também é a alimentação que será dada na escola, já que é mais que comprovado, que tudo que aprendemos na primeira infância, ou seja, até os 7 anos, nos guiará na vida adulta. Uma criança que aprende a comer bem desde cedo, tem muito maior facilidade de comer bem na vida adulta.

Assim como aqueles que apredem a gostar de ler, de estudar na infância…

Bom, outro ponto chave que fiz na escolha da escola foram os profissionais do local. Faço questão de conhecer quem irá ficar com minha filha, quem é essa profissional, se está ali porque gosta ou porque precisa ganhar seu dinheiro, entre outros detalhes que fui colhendo dia após dia.

Na verdade fui em 22 escolas pra escolher a que decidi, junto com meu marido, que seria a ideal nesse momento para a Dorinha. Eu não tinha pressa de escolher a escola, mas tinha sim muita vontade de ver a vivência de cada uma delas…e assim foi! Até que eu e meu marido encontramos algo que se parecesse com a gente…e o que queremos pra Dorinha: que ela brinque ao ar livre, corra, possa conhecer a natureza, os animais, tome suco natural de frutas, sente no chao, fique descalça, conviva com outras crianças, seja rodeada de adultos que possam ensina-la e ampara-la, mas não imepdi-la de ser quem ela É! Que incentivem o crescer, respeitar o outro! E assim foi…lá no Ipê encontrei tudo isso, e ela passou por um período de  adaptação. Já no terceiro dia já ficou 4 horas, sozinha, sem minha presença! Ela aprovou, e claro, pra mim isso foi ponto primordial também.

Acredito que não exista escola perfeita, mas sim a ideal, assim como não existem pais perfeitos. Mas têm sim a melhor para seu filho e sua família, nesse momento! Acho que como pais precisamos conhecer melhor as linhas e metodologias de ensino, e ver como se adaptam ao nosso dia a dia também.

Se eu puder deixar dicas, que é a intenção do post dessa semana,  essas seriam as principais na hora de escolher uma escolinha:

1- contato com natureza e com o natural

2- atividades 

3- alimentação (não apenas os alimentos, mas como são dados)

4- espaço físico para brincar

5- higiene

6- formação dos profissionais envolvidos na escola

7- metodologias de ensino (Clique aqui pra ler MAIS)

Sobre esse últimoitem, metodologias de ensino, fizemos um post logo após uma roda de mães, que são nossos encontros mensais e gratuitos, e tivemos a ajuda de uma educadora para saber mais sobre cada método!

Aqui um pequeno resumo pra Vc:

Waldorf: trazida por Rudolf Steiner, um alemão, e segue a linha da Antroposofia, uma filosofia de vida que propõe uma tríade: corpo, alma e espírito. Eles dividem as fases da criança em setênios, a classificam a primeira fase (até os 7 anos) como a do bom; o segundo setênio seria o belo; o terceiro o justo. Essa filosofia indica que crianças não devem assistir TV até os 7 anos, nem jogar bola nessa época. As classes têm  crianças com idades diferentes, os brinquedos e material escolar são confeccionados e nunca comprados, não já brinquedos de plásticos ou industrializados, e a alfabetização é feita após esse primeiro setênio.

`Montessori: idealizado por uma médica italiana, que acreditava que a educação realmente é a base para o auxílio do desenvolvimento infantil. Preconiza a escolha do aluno em relação ao conteúdo escolar, aproveitando dos seus dons e enfatizando seus estímulos. Tem como principais princípios a autoeducação e o conhecimento como ciência. Utiliza materiais de estimulação, e sempre de fácil acesso ‘as crianças, ou seja, nada de guardar brinquedos em armários altos e fechados. Eles devem ficar ‘a mão para que a criança brinque com o que lhe dá estímulos. Presupõe que assim teremos uma criança mais desenvolvida de acordo com suas habilidades, equilibrada, e que se tornará um adulto preparado e estimulado.

Construtivista: essa linha acredita numa construção continuada, ou seja, que a própria criança deve construir a maioria de suas atividades, não usando apostilas feitas, nem cadernos pré-construídos. Acredita que errando é que se aprende, e estimula tentativas e erros…até que haja os acertos. O método Piaget é construtivista

Tradicional: É o método onde o professor é ainda o centro e os alunos ficam na carteiras atrás, ou seja, ele é autoridade. Existem apostilas, livros e cadernos para as atividades, e nem sempre a arte é preconizada. Provas e testes são feitos e existe o conceito de notas para que o aluno seja aprovado.